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Wicked: as preciosas lições por trás do filme – o que a jornada de Elphaba e Glinda ensina sobre coragem, autenticidade e propósito

 

Wicked, lições do filme, reflexões de vida

 

Quando Wicked chegou aos cinemas — parte 1 e parte 2 — muita gente foi esperando apenas um musical grandioso, mas saiu com uma sensação estranha… quase como se tivesse tomado um tapa emocional envolto em glitter.

Porque Wicked não é só entretenimento. É um espelho. Um daqueles que você tenta evitar, mas que te chama pelo nome e diz: “senta aqui, vamos conversar sobre você”.

 

Prepare-se: este artigo vai destrinchar as mensagens mais profundas do filme, te provocar (de propósito), e te mostrar como Wicked pode virar uma verdadeira aula de autoconhecimento.


Neste artigo, veremos:



Wicked e a arte de transformar “ser diferente” em superpoder

 

Elphaba já nasce marcada: verde, incompreendida, julgada antes de abrir a boca.

E o filme deixa claro algo que quase ninguém quer admitir:

 

A maioria das pessoas não rejeita você pelo que você é, mas pelo que você desperta dentro delas.

 

Ao longo das duas partes, vemos Elphaba tentando se encaixar, tentando ser o que esperam dela. Até que chega o ponto de virada: ela percebe que ser diferente não é o problema — é a solução.

 

Quantas vezes você já tentou suavizar seu brilho pra não incomodar?

Quantas vezes podou sua opinião para “não causar”?

Wicked diz, sem dó nem piedade: se você diminui quem é pra caber no mundo de alguém, você nunca vai viver sua própria história.

 

A amizade improvável entre Elphaba e Glinda: um laboratório emocional

 

Glinda e Elphaba são opostos gritantes. A popular e a rejeitada.

O brilho e a sombra.

A “perfeita” e a “errada”.

 

E é justamente nessa colisão que a mágica acontece.

 

A amizade delas funciona como um lembrete de que:

 

  • relações verdadeiras desafiam nossas crenças,

  • amizades reais te puxam quando você está perdido,

  • e ninguém evolui ao lado de gente que só concorda com tudo.

 

Verdadeiros vínculos não são sobre afinidade, mas sobre impacto.

Se alguém te faz pensar, crescer e questionar — essa pessoa é um tesouro raro.

 

O Mágico de Oz e o peso das narrativas que contam sobre você (e para você)

 

Uma das maiores viradas do filme é perceber que o “grande e poderoso” Mágico constrói verdades convenientes — manipula imagens, distorce fatos, cria medos.

 

E aí a bomba explode:

 

A reputação de Elphaba como “bruxa má” não nasceu dela. Ela foi construída.

 

Aqui entra uma lição de ouro:

 

> Nem toda história que contam sobre você merece ser carregada como verdade.

 

O filme cutuca nossa tendência de acreditar em narrativas prontas — seja da família, da sociedade ou de relacionamentos tóxicos.

 

Em termos de desenvolvimento pessoal, isso é ouro puro:

 

  • Quem você seria se não carregasse rótulos que não são seus?

  • Quem você seria se parasse de viver a história que os outros escreveram pra você?

 

“Defying Gravity”: a virada interna que todo ser humano precisa ter

 

Quando Elphaba canta Defying Gravity, não é só uma música bonita.

É uma declaração emocional de independência.

 

Ali, ela finalmente entende:

ninguém vai escrever a vida dela por ela.

 

E, convenhamos, todo mundo precisa de um momento desses.

Aquela hora em que você decide que:

 

  • não vai mais aceitar migalhas,

  • não vai mais pedir permissão,

  • não vai mais mendigar validação,

  • e não vai mais viver com medo de desagradar.

 

A partir dali, Elphaba se torna perigosa não por ser má, mas por ser livre.

 

Gente livre sempre assusta quem vive da aprovação alheia.

 

Amor, perdas e escolhas difíceis: a maturidade emocional em Wicked

 

O relacionamento entre Elphaba e Fiyero é um ótimo estudo emocional.

O amor deles não é o “felizes para sempre” típico; é cheio de conflito, renúncia e coragem.

 

O filme joga na nossa cara que:

 

* amar é escolher,

* e escolhas têm custos,

* e amadurecer é aceitar que não dá para ter tudo.

 

Mais do que romance, Wicked mostra um amor que exige autenticidade.

Fiyero escolhe Elphaba não porque ela é fácil — mas porque ela é verdadeira.

 

Se você precisa se esconder para ser amado, isso não é amor.

É anestesia emocional.

 

A segunda parte: consequências, perdão e reconstrução interna

 

Na Parte 2, as peças se juntam.

Vemos Elphaba lidando com as consequências de viver sua verdade.

Glinda enfrentando sua própria sombra.

E ambas aprendendo que:

 

  • ninguém é totalmente bom,

  • ninguém é totalmente mau,

  • e todo mundo está carregando batalhas que não revela.

 

O desfecho delas é emocionalmente poderoso porque mostra algo que o ser humano luta para aceitar:

 

> crescer é perder versões antigas de você que já não servem mais.

 

Cada uma segue um caminho — e ambos são necessários.

 

O filme nos lembra que finais não precisam ser perfeitos para serem significativos.

 

A grande moral de Wicked: quando você entende quem é, nada consegue te parar

 

Wicked não é sobre bruxas.

É sobre identidade.

 

Sobre olhar para si e perguntar:

 

  • Quem eu sou quando ninguém está olhando?

  • Quem eu quero ser, independentemente do que esperam de mim?

  • Estou vivendo minha vida ou a vida que me disseram para viver?

 

A verdadeira magia de Wicked não está nos feitiços, mas na coragem emocional dos personagens.

 

Resumo direto ao ponto

 

  • Elphaba nos ensina autenticidade.

  • Glinda nos ensina humildade e crescimento.

  • O Mágico nos ensina a não engolir verdades prontas.

  • Fiyero nos ensina amor com coragem.

  • A história inteira nos ensina a reescrever nossa própria identidade.

 

Conclusão: Wicked é um convite à sua própria revolução interna

 

Wicked mexe com a gente porque deixa escancarado aquilo que passamos a vida tentando esconder:

todo mundo carrega uma parte verde que tenta disfarçar.

 

E o filme, com toda sua magia visual, trilhas épicas e diálogos certeiros, diz:

 

“Use isso. Cresça com isso. Transforme isso.”

 

Se você aproveitar as lições do filme, pode usar a jornada de Elphaba e Glinda como mapa de autoconhecimento — e como combustível para um novo ciclo de vida, escolhas e propósito.

 

No final, Wicked não quer que você seja perfeito.

Quer que você seja verdadeiro.

E isso, meu amigo, já é mais mágico do que qualquer feitiço.

 
 
 

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